terça-feira, 1 de julho de 2008

IMPRENSA ESPORTIVA E INSANIDADE

O escritor e jornalista Gabriel Garcia Marquez afirmou numa entrevista concedida a Revista Caros Amigos no ano passsado que "a imprensa do Brasil era a mais tacanha do mundo". Os amigos mais próximos de "Gabo" dizem que ele diz isso para todos os jornalistas. É uma forma de provocar e fazer com que o jornalista não perca "a originalidade do seu ofício".
Bom, tenho acompanhado os "arroubos vacilantes" da imprensa esportiva brasileira, especialmente da televisão e sinceramente "embrulha o estômago" tanto sensacionalismo, adulação, críticas sem coerência, falta de bom senso, irresponsabilidade na divulgação dos fatos e arrogância. A questão é que não são apenas jornalistas e radialistas que opinam, mas ex. jogadores de futebol que não tem a mesma competência de um jogador de futebol para comentar e ai começa um festival de errro de português, incoerências, ignorância e maledicências contra juízes, jogadores e técnicos. Até onde vai o limite da imprensa esportiva brasileira?
No jogo polêmico entre Nático e Botafogo nos Aflitos, teve de tudo, menos equilíbrio que não partiu só do jogador do Botafogo que começou tudo mostrando um poder que não tem, passou pela falha dos administradores do estádio que provou não ter estrutura para resolver situações de crise e realmente foi um risco permanecer tanto tempo com o jogador exposto na frente de um vestiário e depois ao passar no meio da torcida, mas "o festival de baboseiras" da imprensa é o que tem de mais torpe. Na cobertura do fato vimos preconceito, despreparo, motim e abuso na informação.
Há hoje no Brasil um denuncismo "nojento" e ao mesmo tempo uma adulação que não combinam com a boa informação. O apelo de Gabriel Garcia Marquez para que os jornalistas sejam sobretudo "humanos" é urgente num momento de total cegueira, soberba e abuso de alguns comunicadores da grande mídia.

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