sexta-feira, 4 de junho de 2010

Operação carro-pipa terá continuidade em Petrolina

Em Petrolina, 38 carros-pipa que fazem o atendimento as comunidades da zona rural, continuarão o trabalho de abastecimento às oito regiões que enfrentam dificuldades pela falta de água, ocasionada pela pouca quantidade de chuvas no interior do município em 2010. De acordo com a Secretaria de Defesa Civil, o trabalho será intensificado nas regiões de Rajada, Pau Ferro, Porto da Serra, Uruás, Cruz de Salinas, Caititu, Cristália e Capim onde seis mil famílias são abastecidas através dos carros-pipa nos quais são transportados em meses alternados, oito mil litros de água para o interior do município. No calendário da programação, o Ministério da Integração Regional, havia determinado o último período de atendimento em Petrolina que foi de 19 de maio a 04 de junho. A Prefeitura Municipal aguarda agora a confirmação do novo cronograma para o atendimento às comunidades que aguardam o abastecimento.



Segundo o Secretário de Segurança Cidadã do município, Coronel Daniel Ferreira Lima o trabalho é contínuo, embora dependa do cronograma do Ministério da Integração Regional que alterna os períodos de atendimento nas localidades. A equipe trabalha com um mapa de acompanhamento e controle de abastecimento para evitar que as comunidades sofram com a falta de água para o consumo. “Nós mantemos um contato regular com o 72 BI Motorizado e com as localidades atendidas”. Conhecemos bem essas comunidades, temos pleno conhecimento da situação de cada uma, e essa é uma vantagem importante na execução da operação carros-pipa, ressaltou.



De acordo com o cronograma do Ministério da Integração, cujo coordenador nas áreas semi-áridas é o Exército Brasileiro, o atendimento é contínuo, não só em Petrolina, mas em outros 19 municípios pernambucanos e baianos localizados no semi-árido, ressalvando as situações em que há atrasos no repasse de verbas do Ministério da Integração Regional. Para o Secretário Executivo de Defesa Civil, Manoel Medrado dos Reis, o que ocorre é que o atendimento é feito em forma de rodízio, ou seja: as localidades assistidas em um determinado período, são substituídas no seguinte por outras. Num período posterior voltam a ser atendidas as primeiras e assim sucessivamente. “O sistema funciona e se mantém ativo, mesmo com o atendimento alternado. O importante é que as comunidades rurais não sofram com o desabastecimento”, afirmou.


J.Menezes
04/06/2010

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