segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

LÓSSIO E ISAC


Em Petrolina e Juazeiro temos exemplos típicos de uma mudança que não é apenas do ponto de vista dos candidatos em si, mas de tradição política. Nas duas cidades, sempre tivemos "políticos de ofício" disputando eleições, com raras exceções, alguns "indicados" por bases políticas disputaram pleitos. Agora as duas cidades, coincidentemente inauguram um novo momento em que foi dada a oportunidade para que administradores da área privada assumam gestões públicas.

Embora estejam apoiados em bases ou figuras políticas tradicionalistas, como é o caso da família "Coelho" em Petrolina e em Juazeiro, Pedro Alcântara, é clara a intenção dos novos prefeitos em dotar os seus respectivos governos de um suporte técnico. Pelos perfis dos secretários, percebe-se essa opção. O serviço públíco vai se desvencilhando aos poucos de velhos vícios políticos, onde o que contava não era a competência técnica, mas a "vocação simplista" de angariar votos.

Não se pode governar ainda, sem as articulações políticas que no Brasil, é mais "regra do que exceção", mas a opção dos dois prefeitos pode criar uma nova cultura na forma de governar os municípios e pode ser exitosa, mas é preciso cuidar para que as gestões não se distanciem muito do povo, concentrando-se num funcionalismo exagera do que perca o seu caráter público. Que as mudanças venham, prevalecendo os princípios de justiça social, ética e responsabilidade com o público.

J. Menezes

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