terça-feira, 18 de março de 2008

Capacitação e globalização


Dezesseis representantes dos pequenos produtores de frutas do Vale do São Francisco estiveram reunidos em Petrolina para discutir o futuro da fruticultura na região. Debateram o arranjo produtivo local e a superação de barreiras para o ingresso nos mercados nacional e internacional, a identificação de novos mercados, aumento de produtividade, ampliação do número de propriedades certificadas, diversificação da produção e capacitação.

A EMBRAPA, a CODEVASF e o SEBRAE mandaram representantes. Uma das metas dos produtores é aumentar até o ano 2010 o volume de frutas comercializadas no Brasil e no exterior. Em 2007 foram exportadas 78.404 toneladas de uva e 107.812 de manga, segundo dados da VALEXPORT. Não há mais lugar no mercado globalizado para a ineficiência. A competição é acirrada e o diferencial é o aspecto qualitativo. Conquistar mercados exige, portanto competência técnica, operacional e produtos de alta qualidade. Dois novos componentes estão se tornando imprescindíveis para agregar valor aos produtos agrícolas: responsabilidade ambiental e produtos livres de pesticidas. Um outro item que não deve ser desconsiderado é a responsabilidade social. Apesar da tecnologia ter revolucionado a agricultura, são as pessoas que ainda fazem a diferença em qualquer ramo da atividade humana. Os trabalhadores precisam ser bem assistidos pelas empresas agrícolas, especialmente nas condições adequadas de trabalho e de saúde. A lógica de progresso hoje é medida também pelo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e não apenas do ponto de vista frio da produção.

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