sábado, 7 de fevereiro de 2009

IMPRENSA / CARNAVAL


A imprensa não entra nos camarotes do Pré-Carnaval. A decisão é da empresa que privatizou o Pré-Carnaval. Do lado da imprensa, que só está interessada em cobrir o evento, nada de errado, afinal os jornalistas estão lá para trabalhar mesmo e os camarotes são para"quem está pagando" e quer privacidade. "Bicão", existem em qualquer profissão e acredito que os verdadeiros profissionais de comunicação que se respeitam e respeitam a sua profissão tem dignidade o bastante para não querer passar por constrangimentos.

Mas é preciso esclarecer, que dentro dos camarotes também tem informação, porque quem está lá certamente não está acima do bem e do mal, nem mesmo a empresa organizadora. Embora reconheça que é preciso respeitar a propriedade alheia. Ela está se beneficiando na cidade de Juazeiro e deveria respeitar os profissionais que estão trabalhando. Não precisa ser gênio, para entender que os profissionais que não estão trabalhando, não precisam estar lá e é fácil identificá-los. É preciso entender que a matéria prima do jornalista é a notícia e essa forma de tratamento que não aceita nem a credencial de jornalista é certamente arrogante, antidemocrática, deselegante e desnecessária.

Foge completamente do espírito do carnaval que como festa popular deveria pregar a pluralidade e o respeito aos profissionais de comunicação. Nos camarotes, das duas uma, ou ignoraram isso, ou desconhecem os princípios básicos da comunicação que defende a liberdade de expressão e o direito inalienável de "ir e vir". Vamos torcer para que até o fim do carnaval, os camarotes "não rendam notícia".

J. Menezes

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