No final da manhã o Grupo de Teatro do Sesc apresenta um espetáculo com o tema cidadania. Iniciativa louvável que deve ser repetida muitas vezes. No Brasil, os cidadãos não desenvolveram uma cultura de se relacionar com o judiciário. Sempre houve um abismo enorme entre as comunidades e os órgãos de justiça. Atitudes como essa, deixam mais claro para os brasileiros o que significa ser cidadão. A iniciativa também aumenta a auto-estima do povo.
domingo, 30 de março de 2008
MINISTÉRIO PÚBLICO NOS BAIRROS
No final da manhã o Grupo de Teatro do Sesc apresenta um espetáculo com o tema cidadania. Iniciativa louvável que deve ser repetida muitas vezes. No Brasil, os cidadãos não desenvolveram uma cultura de se relacionar com o judiciário. Sempre houve um abismo enorme entre as comunidades e os órgãos de justiça. Atitudes como essa, deixam mais claro para os brasileiros o que significa ser cidadão. A iniciativa também aumenta a auto-estima do povo.
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Projeto Pontal será Desestatizado
A privatização prevê a concessão de projetos, enquadrados no modelo de parcerias públicas privadas - PPP. Serão 25 anos de concessão. Após esse período, o empreendimento retorna ao poder público. Para o presidente da Codevasf, Orlando Cezar da Costa Castro, essa é mais um avitória dos técnicos da companhia, que tem trabalhado com uma visão de futuro para o desenvolvimento dos vales do São Francisco e Parnaíba.
Já estão sendo feitas audiências públicas para que haja a participação das comunidades beneficiadas com o projeto. Também será realizada uma consulta pública pela internet para ouvir as opiniões do setor privado. Segundo o diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infr´-estrutura da Codevasf, Clementino Coelho, o modelo garante que não haverá dependência total do estado, como ocorre em outros projetos de irrigação.
O Pontal já seria concebido para ter sua emancipação garantida.O objetivo é implantar uma cadeia produtiva de valor agregado, no qual o integrador, a empresa licitada, dará garantias de compra de matéria prima, assistência técnica, fornecimento de insumos e material genético.O Projeto pontal tem uma área irrigável de 7.717 hectares com um custo de R$ 310 milhões.
Segundo a Codevasf, já foram investidos na obra R$ 216 milhões, restando R$ 94 milhões para investimentos em operações e infra-estrutura. A obra gerou 16 mil empregos.Com a privatização, muda´se totalmente o perfil dos projetos de irrigação na segunda metade da década de 1960 e de 1980. A idéia inicial era promover o desenvolvimento do Vale do São Francisco, orientando e incentivando os pequenos produtores que saíriam de um agricultura de subsistência para uma agricultura mecanizada e com maior produtividade. Além disso, o objetivo principal dos governos era melhorar o aspecto sócio-econômico das comunidades.
A expectativa agora é que o governo não esqueça a maior parcela da população que vive da agricultura hoje na região e faça uma opção apenas pelos empresários que ao lucrar com as facilidades oferecidas, como terra barata, mão de obra barata, estrutura de transporte, apoio logístico e financiamentos, nem sempre voltam a investir na região, mas fora dela. O conceito de desenvolvimento hoje mudou. Não adianta só produzir dentro de uma lógica de exportação, mas pensar no fator humano como diretriz fundamental.
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quarta-feira, 26 de março de 2008
Ponte que une ou separa?
Imagine quem precisa atravessar a via durante 3 ou 6 vezes por dia? E tem gente que enfrenta isso para manter o trabalho. Em dias de protesto então! o "caos se instala de vez" e as duas cidades praticamente param. os reflexos impactam na economia, no bem estar e na qualidade de vida de Juazeiro e Petrolina. Alguém vai questionar e dizer: o que voçês querem afinal? Não é uma ponte bonita, mais confortável e segura? Esperavam não ser "incomodados" com o canteiro de obras? O governo está fazendo a sua parte, atendendo a um pleito antigo. É óbvio que sim, mas o que não dá para entender é essa flagrante desorganização desde o início da obra e a forma como os cidadãos que passam pela ponte estão expostos .
A impressão da maior parte da população é que não houve um planejamento eficiente que levasse em conta a complexidade social, econômica e psicológica que as obras da ponte iriam causar, num trecho de via federal estratégico. Petrolina e Juazeiro não são mais duas cidadezinhas pacatas do fim do mundo. A população aumentou significativamente nos últimos 15 anos e isso é notório. A frota de veículos também acompanhou o mesmo rítmo ou mais.Será que nada disso foi avaliado antes da obra?
Até bem pouco tempo ninguém sabia como iriam ficar os acessos para o centro e orla, principalmente do lado baiano. Não é uma questão de incompreensão ou de exigência sem sentido, mas o assunto é serio e se não foi bem esclarecido ainda, que pelo menos fique registrado para futuras obras que envolve diretamente a saúde e o bem estar das pessoas. Um outro dia ouvi da historiadora Maria Isabel Figueiredo(Bebela), uma informação que acho pertinente: deveria ter sido construída uma outra ponte, porque essa é patrimônio histórico e deveria ser preservada".
É uma obra que se constitui num patrimônio importante da região que faz a ligação do Norte e Nordeste com o Sudeste do país. A ponte Presidente Dutra, foi construída em meados da década de 1950 com tecnologia moderna, importada da França, com esforços de um parlamentar como Manoel Novais.Isso não implicaria na utilização da via. Criava-se uma politica diferenciada de tráfego para a Dutra. Diante do que vem acontecendo, não se surpreendam se as pessoas que precisam fazer essa travessia todos os dias reclamarem ao governo indenização por danos á saúde mental e física. Uma perguntinha que não quer calar: alguém sabe quando esse "calvário" termina?
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Univasf abre novos cursos
O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), José Weber assinou em Brasília, no último dia 13 de março, o Termo de Acordos de Metas do Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas Federais – Reuni, que prevê, entre outras coisas, a criação de oito novos cursos de graduação para a instituição. Estes cursos devem ser implantados entre 2009 e 2010, com oferta de 610 vagas anuais.
Em Petrolina serão incluídos os cursos de ciências farmacêuticas, ciências da atividade física e agronomia. Nos campus de Juazeiro serão implantados os cursos de artes e ciências sociais. Já em São Raimundo Nonato (PI) será o curso de história natural. A outra novidade é a implantação de uma extensão da universidade, no município de Senhor do Bonfim (BA), localizado a 120 quilômetros de Juazeiro, onde vai funcionar o curso de ciências da natureza.
O projeto priorizou a abertura de cursos noturnos. Das oito novas graduações a serem criadas, quatro serão oferecidas no turno da noite. O aluno Heberton Novais, do 5º período de enfermagem disse que a iniciativa possibilita às pessoas que trabalham durante o dia, se qualificarem. "É uma oportunidade para a população. Assim, teremos mais profissionais qualificados na região", declarou o estudante.
A Univasf foi criada em 2002, e o primeiro vestibular aconteceu em setembro de 2004, no qual foi disputadas 530 vagas entre 12 mil candidatos. Hoje a universidade oferece as graduações de medicina, enfermagem, zootecnia. arqueologia, psicologia, administração, que funcionam em Petrolina e os cursos de engenharia civil, agrícola, elétrica, mecânica e de produção, em Juazeiro.
A expansão do ensino superior no Vale do São Francisco, tanto com a implantação de uma universidade pública como de outras faculdades particulares tem possibilitado a qualificação da mão-de- obra regional, a formação científica, além de auxiliar no crescimento econômico na região. "Quanto mais cursos de graduação, melhor. Esperamos que a universidade ofereça condições para que eles funcionem bem", ressaltou o aluno de medicina, Rafael Ferreira.
Para que a Univasf atinja todas as metas do Reuni até 2012, o MEC prevê o repasse de recursos financeiros em torno de R$ 14 milhões que deverão ser investidos em infra-estrutura, construção de novas edificações e aquisição de equipamentos. Outros R$ 11 milhões deverão ser destinados ao custeio da universidade. Estão previstas também contratação de professores e de técnicos-administrativos, ampliação da assistência estudantil e capacitação pedagógica dos docentes, construção de restaurante e alojamento universitários.
Fonte: Jornal do Commercio.
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domingo, 23 de março de 2008
MAIS GENTE
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CRÔNICA: UM RIO DUAS CIDADES E A DIVERSIDADE
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quarta-feira, 19 de março de 2008
Prefeito de Petrolina diz que medida simples vai mudar sabor da água na cidade
Segundo Rubem Franca, o problema ocorre por causa dos barramentos feitos no riacho na segunda metade da década de 1980 pelas indústrias de beneficiamento de tomate, impossibilitando a água de seguir o seu curso natural. Para o prefeito Odacy Amorim, a construção das barragens prejudica o meio ambiente. "Impedir o escoamento natural do fluxo de água do riacho é uma agressão à natureza e se configura num crime ambiental", afirma. O prefeito explicou que o problema não é de difícil resolução."Visitei o local e chegamos a conclusão que é possível acabar de vez com o problema com medidas simples, começando pela desobstrução do manancial e construindo uma infra-estrutura adequada no local que respeite o meio ambiente, essa é uma resposta da natureza a um erro humano", afirmou.
Com a obra, o Riacho Vitória volta a seguir a trajetória natural, desaguando à jusante do local de captação da Compesa, evitando que a água do riacho se misture com a do São Francisco. A presença de propriedades agrícolas às margens do riacho preocupa a comunidade, temerosa de que as águas arrastem resíduos de produtos agrícolas ou de produtos tóxicos que podem prejudicar a saúde. Por enquanto, segundo Rubens Franca foram detectados apenas a presença de sais numa quantidade considerada normal para o consumo humano, que não oferece riscos à saúde.
Os recursos para as obras no Riacho Vitória já foram garantidos pela Compesa, após a solicitação da prefeitura. Serão investidos R$ 700 mil na obra que irá permitir o escoamento natural das águas do riacho e revitalizar a área degradada. Numa primeira etapa serão investidos R$ 200 mil na desobstrução das barragens o que, segundo Franca, já vai diminuir a concentração de sal e outros resíduos na captação. "Numa segunda etapa vamos investir R$ 500 mil nas obras de arte, como por exemplo, construção de pontilhões e canais", informou.
Rubem Franca assegurou que a Agência Reguladora já solicitou ao laboratório do SENAI, análise da água tratada pela Compesa para uma contraprova da água distribuída à população. "Nas primeiras amostras já recebidas, não foi detectado nenhum problema", explicou. O prefeito Odacy Amorim, recomendou que as obras sejam iniciadas o mais rápido possível.
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terça-feira, 18 de março de 2008
ZUENIR VENTURA
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Capacitação e globalização
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13 DE MAIO
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FEIJÃO MARAVILHA
"Bota água no feijão que chegou mais um". O trecho do samba brasileiro nunca esteve tão atual. Com o preço elevado ficou mais complicado fazer feijoada ou outros pratos típicos. O grão símbolo da alimentação brasileira está se tornando um artigo de luxo. O consumidor brasileiro está sendo obrigado a desembolsar, entre R$ 4,50 a 6,00 para comprar um quilo de feijão carioca. No Vale do São Francisco "os desavisados de plantão", achavam que com as chuvas os preços iriam cair, mas não estamos mais naquela realidade de 15 ou 20 anos atrás quando o feijão era cultivado, não só nas áreas de sequeiro como também nas irrigadas. O custo de produção e o aumento de pragas desanimaram os pequenos produtores. A região de Irecê que era considerada um "termômetro" do produto para o Nordeste, também reduziu a área de plantio. Em 2006 era possível comprar um quilo de feijão carioca por R$ 2,99, em maio de 2007 o preço caiu para R$ 1,96. Em novembro de 2007 o preço subiu para R$ 3,25. Segundo a CONAB – Central Nacional de Abastecimento, questões como estiagem em regiões produtoras no segundo semestre de 2007, o aumento do consumo no país podem ter influenciado no preço, mas descarta que terras usadas para o plantio do grão tenham sido destinadas à produção de cana, reduzindo a oferta como foi especulado na mídia. Outra questão descartada seria "o ganho extraordinário dos produtores" em detrimento dos preços elevados. A CONAB já anunciou que a colheita 2007/2008 será inferior a safra de 2006/2007. Isso significa que dificilmente os preços podem cair. Diante da situação como fica a população de baixa renda que tem no feijão um produto básico da alimentação? Assim nunca mais as frenéticas vão poder cantar: "dez entre dez brasileiros preferem feijão".
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SALOBRA
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BRIC BRASIL
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domingo, 16 de março de 2008
A VIA CRUCIS NA CAIXA
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TÁ NA MÍDIA
Transmissões esportivas
Um ponto polêmico incluído pelo relator, deputado Walter Pinheiro (PT-BA), é a obrigatoriedade de repassar gratuitamente à TV Brasil o sinal de competições oficiais em que um atleta brasileiro estiver participando, caso a transmissão não seja feita por canais abertos. Segundo Pinheiro, as empresas firmam contratos de exclusividade com comitês esportivos, mas transmitem os eventos só por TV por assinatura.
Ainda pelo texto aprovado, se emissora privada não estiver gerando o sinal, deve autorizar a TV Brasil a gerar a transmissão. Os canais da EBC também serão distribuídos gratuitamente pelas TVs por assinatura.
Também foram mantidas a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública como fonte extra de recursos, o caráter simplificado para compra de bens e contratação de serviços e as contratações excepcionais, algumas sem licitação, para áreas artística, audiovisual e jornalística, seguindo parâmetros do conselho de administração.
A MP será ainda analisada no Senado.
Fonte - Site do Comunique-se
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POESIA E "CAUSOS"
A viagem não perdí
E vou falá com respeito
Sobre uma coisa que eu ví,
Eu nunca gostei do enredo
Mas vou contar um segredo
E sei que o povo combina,
Existe aqui um pobrema
Sobre este amoroso tema
Juazêro e Petrolina
É coisa bastante certa
Que com relação ao amô
Só faz grande descoberta
Quem é bom pesquisadô;
Vocês quera descurpá,
Mas o bardo populá
Patativa do Assaré
Vai já falá pra vocês
De uma coisa que tarvez
Ninguém tenha dado fé.
Aqui na bêra do rio
Tem uma dô que consome,
Vejo a verdade e confio
Ví que o Juazêro é home
E Petrolina é muiê.
Ví que o Juazêro qué
Com Petrolina casá,
Porém corre um grande risco,
As águas do São Francisco
Não deixa os dois se abraça.
Tem um riso feiticêro
A linda pernambucana
E gosta do Juazêro
Moço da terra baiana,
Vejo tudo e tô ciênte
Que o que ele sente e ela sente
Mas esperança não tem
De satisfazê o desejo
Apenas envia beijo
Pela brisa que vai e vem.
Juazêro vai passando
Com a arma apaixonada
Do outro lado reparando
Para sua namorada
E Petrolina conhece
E a mesma paixão padece
O namoro não esconde
Lá do outro lado do rio
Juazêro da picio
E Petrolina responde.
Que seja seca ou inverno
Nesta terra nordestina,
Tem sempre um amô eterno
Juazêro e Petrolina
Sei que é firme esse namoro,
Porém existe um agôro,
Um azá, um aperreio,
Ele do lado de lá,
Ela do lado de cá
E o rio a roncá no meio.
Juazêro e Petrolina
De amô vive ardendo em brasa
Pois é muito triste a sina
De quem namora e não casa,
Quando o rio dá enchente,
Mas os namorado sente,
Um de lá, outro de cá
Cada qual faz sua quêxa
Cronta o rio que não dêxa
O sonho realizá.
Juazêro esse baiano
Moço, forte e destemido
De realizá seu prano
Já veve desiludido
Com a arma apaixonada
Óia para a namorada
Mas é grande o sofrimento
Pois não pode sê isposo
Devido o rio orguioso
Impatá o casamento.
Inquanto descê nas água
bascuio, barcêro e cisco
Causando paixão e mágua
Este rio São Francisco
Capricho da natureza,
Com a sua correnteza
Neste baruio maluco
Toda noite e todo dia
Não será sogra a Bahia
E nem o sogro o Pernambuco.
Se oiando de face a face
Petrolina o seu querido
Não pode fazê o inlace
Pruqê o rio intrometido
Do seu leito nunca sai,
É um suspiro que vai
E outro suspiro que vem
E nesta sentença crua
O namoro continua
Por século sem fim amem.
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