Carvalho fez um resgate da história da sanfona em várias culturas, destacando a importância do instrumento na Europa, nos Estados Unidos, Canadá e a influência dele no Brasil, especialmente no Sul e no Nordeste onde se transformou num símbolo não só da música, mas da cultura Nordestina.
Celso explicou que nomes já consagrados da sanfona como Sivuca e Dominguinhos, respectivamente, contemporâneo e discípulo de Luiz Gonzaga, são exemplos da influência que a sanfona exerce sobre o Nordeste e sobre o Brasil.
Segundo Targino Gondim, o festival é uma oportunidade na só de valorização da música Nordestina e brasileira, mas de mostrar os novos talentos da região para o país. Ele destacou a vinda do artista italiano Mirco Patarini, como um esforço da coordenação, para dá ao festival uma conotação internacional, abrindo espaço para que nas próximas edições, outros grandes nomes da música internacional possam estar em Juazeiro.
Para o jornaista Paulo Gondim, um dos coordenadores do evento, profissionais da grande imprensa do país irã cobrir o evento. Veículos de comunicação como Folha de São Paulo, Rede Globo deTelevisão, TV Brasil e TV Educativa de Salvador, são alguns que já confirmaram a presença.
De acordo com Gondim , a notícia é animadora, mas enfatizou que a divulgação do festival por parte dos profissionais da região é tão ou mais importante do que a grande mídia. “ Precisamos mostrar a força que a música de sanfona tem nas nossas comunidades. Isso vai se refletir no público que irá comparecer aos shows. A divulgação em Juazeiro e Petrolina será fundamental”. Afirmou Gondim.
A entrada em todas as apresentações é gratuita. Além dos shows, o público vai contar com atividades formativas, como exposições, oficinas práticas e palestras como a do jornalista Fernando Gasparini, Mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense que vai abordar o tema: “Sivuca, Música e História”.