sábado, 7 de fevereiro de 2009

BASTIDORES / CARNAVAL



A Polícia Militar montou uma estrutura ao longo do circuito que não é apenas móvel. Pontos de apoio estruturados ao longo da avenida possibilitam maior poder operacional. Outra providência é o patrulhamento nas ruas próximas à avenida, evitando furtos e assaltos nas imediações da Adolfo Viana. A integração do trabalho das forças policiais em festas de largo como o carnaval é sempre lembrada, mas na prática, nem sempre o resultado é o esperado. Esse ano percebe-se uma integração. Policiais civis, militares, Polícia Federal e Guarda Municipal estão espalhados em todo o circuito da festa, especialmente em pontos estratégicos.

Na ponte Presidente Dutra uma operação envolvendo as forças policiais monitoram o trânsito na via federal, reforçando a segurança entre as duas cidades, especialmente no retorno dos petrolinenses para casa após às duas da madrugada. Para quem mora em Petrolina as barquinhas foram providenciais. Quem vem de carro e reside nos bairros periféricos pode deixar o veículo na Orla e atravessar de barquinha, evitando a dificuldade de estacionamento em Juazeiro, próximo ao circuito do carnaval. Depois da"lei seca" todo cuidado é pouco e quem cometer a infração de beber e dirigir certamente terá uma ressaca "inesquecível", não só da bebida, mas da multa que não é nada agradável.

A tradição de usar as varandas, sacadas das casas e prédios para acompanhar a festa permanece mais viva do que nunca. São "camarotes improvisados" que se transformam numa festa familiar ou de amigos. Nos projetos dos prédios da Adolfo Viana, pode faltar tudo, menos uma sacada que possa abrigar gente pra lá de animada durante o carnaval.

Outra tradição que faz parte dos carnavais do passado, mas que ainda permanecem, são as "figuras exóticas" da festa. De repente é uma peruca estilizada bem ao estilo "Black Power", em outros, roupas extravagantes, multicoloridas, maquiagens singulares, mas nada substitui o espírito de carnaval. Com esse sentimento nem precisa se fantasiar, basta distribuir simpatia e alegria e à noite está garantida.

O público que acompanhou o Chiclete foi grande como sempre, mas a idéia do portão nas imediações da curva da Adolfo que dá acesso aos camarotes foi providencial, já que a cada ano aumenta o número de foliões e o espaço vai ficando mais estreito, no entanto mesmo sem o portão, não foi registrado nenhum incidente. Os cuidados preventivos e durante a passagem da banda impediram maiores problemas. Aliás, o circuito da festa é um dos grandes desafios para os coordenadores do carnaval de Juazeiro. Muito já foi pensado a respeito, até em inverter o desfile das bandas e blocos, transformando a concentração na "apoteose" e a Orla na concentração, mas não mudaria muito a situação, principalmente por causa da curva que dá acesso a Adolfo Viana, considerada estreita para a passagem de foliões e trios elétricos. Enquanto não aparece uma solução, o jeito é investir em segurança e educar o folião.

J. Menezes

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