quinta-feira, 17 de julho de 2008
Noticías
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POESIA: Presente de um Poeta (Para Euziza C. Souza)
Pediste-me o presente de um poema,
e revelas, assim o teu bom gosto,
Deixando-me, porém, eum dilema,
De súbito atirado ante o meu rosto.
Parei e refleti por um instante,
Acerca do pedido que fizeseste.
Vazando-me do peito delirante,
Sentí da inspiração o dom celeste,
Pedido assim, traduz amor à arte
E diz do teu pendor pela cultura
Que buscas, pesquisando em toda parte.
Pois bem, de peito aberto eu te almejo
Nas lides, do saber a sã ventura.
Vibrando, no atender do teu desejo.
Cid Carvalho
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terça-feira, 1 de julho de 2008
Felicidade
Não, não estou exagerando, felicidade existe e surge de forma mágica, no domínio perfeito de uma bola, num lançamento milimétrico, em dribles sequenciados na direção do gol, na gana de desarmar o adversário e iniciar um contra-ataque, no chute certeiro ou na defesa espetacular. Estava com saudade do triunfo da justiça no futebol. Para o bem do esporte a justiça foi feita com a Alemanha tradicionalíssima que mais uma vez, mostrou que é uma das escolas mais importantes do futebol mundial.
Desacreditada há quatro anos, se renovou e hoje os dicípulos de Fraanz Beckembauer, Klaus Heinz Humenigge e Mathaüs desfilam o mesmo futebol vigoroso, objetivo e perigoso que o mundo aprendeu a aplaudir. Os alemães estão mais maduros do que na última copa e deram mostra deste novo momento já no jogo contra a Turquia quando bateram "os soldados de Istambul" num jogo emocionante.
Bom, quem ainda tinha dúvidas sobre a força da seleção espanhola, se convenceu nesta Eurocopa: futebol mágico de passes envolventes, triangulações que davam "vertigens" nos adversários, dribles desconcertantes, toques refinados, gols lindos e uma equipe que ignorava o medo. Personalidade forte e afinada como uma orquestra. A Espanha parecia uma escola "latino americana", criativa e com algo mais: raça e conjunto. O técnico Luiz Aragones, soube armar muito bem o seu time, com dois zagueiros jogando em linha, dois laterais fortes na marcação e no apoio. No meio campo o melhor segredo. O volante brasileiro Marcos Senna, desarmando como "um leão de chácara" e saindo para o jogo com a mesma desenvoltura, Xavi fazendo o papel do segundo volante e armando como um meia, Iniesta pelo lado direito e David Silva pela esquerda eram rápidos e descobriam espaços onde "não existiam", desnorteando os adversários.
Na frente o excepcional Villas driblava, corria, chutava e marcava como um lobo insaciável. Do outro lado "El Ninõ" Torres parecia uma aguia, pronto para o ataque certeiro, como no gol da vitória contra a Alemanha. A Espanha deu uma "aula espetáculo" de futebol. O exemplo serve para alertar aos brasileiros que insistem em jogar como a maior parte das seleções europeias de antigamente. Futebol, sofrível de "cintura dura" e sem imaginação.
E por falar no Brasil tive a alegria de rever os heróis brasileiros da Copa de 1958. A TV Cultura mostrou os melhores momentos da final contra a Suécia. Sem querer apelar para a pieguice nostálgica, fiquei boquiaberto com a exibição "dos mestres" da bola. Como a maioria dos brasileiros só conseguia acompanhar alguns poucos lances em preto e branco daquele jogo memorável, quando as emissoras de televisão exibiam alguma matéria. Confesso que ao acompanhar os melhores momentos ví muita coisa que nenhum narrador ou comentarista falou. Procurei assistir aos lances como um cético para tentar fazer um melhor julgamento do que teria sido aquela geração. Fui surpreendido.
É mentira a idéia de que tudo era mais fácil no futebol, de que só o Brasil jogava. A seleção canarinha era "orgulhosa" no bom sentido, os jogadores tinham amor e sabiam o que representavam, eram "intelectuais de chuteira" que conheciam o valor de fazer as coisas certas, com talento e sentimento.
O goleiro Gilmar era rápido e ágil não só nas defesas que fazia como na reposição de bola(com a perna esquerda), Djalma Santos, uma saúde de ferro. Jogador viril, excelente na marcação, técnico e forte para apoiar.O arremesso lateral parecia um chute. Belinni, o capitão, seguro nas intervenções por baixo e ótimo por cima, sem falar na "autoridade" que exprimia dentro de campo. Orlando Peçanha, quarto zagueiro que sabia sair jogando e chegava para apoiar o meio campo. Nilton Santos, elegante, espírito de liderança, inteligente e esperto. Zito, volante moderno e corajoso, defendia e apoiava com personalidade. Didi, poderia chamá-lo de a "insustentável leveza do ser". Fino no trato com a bola, lançamentos perfeitos de "três dedos", destreza na cobrança de faltas, como na famosa "folha seca" e autor de um dos gestos mais nobres que ví no futebol.
O Brasil em desvantagem contra a Suécia, toma o primeiro gol e Didi como "um príncipe", pega a bola no fundo das redes, levanta a cabeça e sai com a esfera debaixo do braço até o centro do campo, como se nada tivesse acontecido.O gesto que valeu mais do que mil palavras ou quinhentas sessões com um psiquiatra. Zagallo, era "o ponta falso" de Feola que mais tarde seria copiado por outros técnicos, futebol discreto, jogava para o time e aparecia de surpresa na área. Na frente, o trio maravilhoso, Vavá, atacante forte, guerreiro e moderno que não ficava parado como ponto de referencia, aparecia para receber, servia de pivô nas jogadas de ataque, trombava quando era necessário e marcava gols como uma flecha certeira.
Na ponta direita a genialidade do "anjo de pernas tortas", inventando dribles, enchendo de pavor os marcadores, "os "joões", como costumava chamá-los, desconstruindo regras e se divertindo a valer. Garrincha era um poeta da bola. Ele fez versos e foi cúmplice da bola, até na "apoteose do futebol mundial". Pelé, o menino de três corações com apenas 17 anos, jogando como um mestre, ensinando quais eram os fundamentos do futebol e emprestando a sua genialidade juvenil para encher de felicidade milhões de corações em Estocolmo, no seu país e no resto do mundo.
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Poesia: RESPOSTA A UM AMIGO
Em vez de fazer soneto.
este é mais longo, demora,
Rápido assim não prometo.
A trova - uma tocha acesa -
Dá calor ao coração.
Prova melhor com certeza,
Quanto vale um afeição.
Miguel Santos
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IMPRENSA ESPORTIVA E INSANIDADE
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
SÃO JOÃO DE PETROLINA
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Poesia: ESTADO D'ALMA
Hoje,
deu-me vontade
de escrever.
Mas, escrever o que?
tudo...
Nada...
tudo...
Nada...
desejei,
ardentemente,
mostrar em letras
tudo que sinto,
mas não mostrei
nada
.. .. .. .. .. .. .. ..
José Olivá Apolinário
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segunda-feira, 28 de abril de 2008
O VALE E A CRISE DE ALIMENTOS
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COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO
A Universidade do estado da Bahia- UNEB(Campus III Juazeiro), será sede do Segundo Encontro Regional de Estudantes de Comunicação - ERECOM que será realizado de 30 de abril a 04 de maio. A temática do evento é: "Um diálogo Necessário na luta pela superação das opressões".
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Poesia: O MAR
Respingou o céu no ocaso
Ninou o menino travesso na onda saliente
tocou o rochedo inerte e quente
O mar se encheu de luz e cor
Brincou com o sol, contemplou o farol na solidão do tempo
Lavou a alma do homem triste
O mar abraçou o rio na pororoca
Cantou na maré de lua cheia
Sorriu no verão tropical
Bebeu na fonte morna e natural do ocaso
O mar navegou com os ventos errantes
debruçou sob o clarão das estrelas
como é a sina dos amantes.
J.Menezes
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CURSO TRABALHADORES DO TEATRO
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segunda-feira, 21 de abril de 2008
CRÔNICA: ÔNIBUS
Vejamos: o ônibus é a salvação dos sem carro. É sempre a dor de cabeça dos ansiosos quando o "monstrengo" teima em não chegar ao ponto no horário de costume. O passageiro agoniza e o "tic" nervoso e tão inevitável quanto à volta incessante dos ponteiros do relógio.
O ônibus é o caos da segunda feira, mas o abrigo temporário do mal humorado, da moça com TPM, do bla, bla, bla do hipocondríaco. O ônibus está entre a esperança e o desespero do "homo urbanus".
O ônibus ainda continua sendo uma das melhores desculpas para o inconfundível atrasadinho que ao cruzar com o patrão na recepção da empresa dispara: desculpe, foi ele, o "buzú".
O ônibus é a agonia do trabalhador, mas o transporte perfeito depois de uma carona frustrada. É o bem e o mal necessários, o confidente silencioso para os sentimentos mais secretos.
No ônibus se vê de tudo e em tempo real. Desde os arroubos e as tagarelices dos adolescentes na alegria do encontro, até ao acesso de fúria do rebelde "com causa" que o transforma em sparing para se vingar do mundo "injusto".
O ônibus é a linha tênue entre a paranóia do dia a dia e a busca contínua e inglória pela sobrevivência. É um ícone do modus vivendi da contemporaneidade. É um dos símbolos dos "ismos". Do capitalismo e do socialismo.
Tem lotação para todos os gostos: leito, semi-leito, executivo, semi-executivo, "baby bus" e de andar. Tem também o pinga, popular e folclórico: pode chamá-lo também de "catatau". Neste vai gente, bicho, muamba e bugiganga. O pinga para tantas vezes durante o percurso que o câmbio da máquina fica lerdo e o motorista "pirado".
A luta no pinga é saber quem vai ganhar a cadeira da janela. Quem tiver mais sorte, fica livre da sofreguidão, da "mão boba", dos pisões, cotoveladas e do desodorante vencido. Será que a expressão "corredor da morte" não surgiu no pinga?
O ônibus é uma fonte viva de Histórias e "estórias". Preste atenção no papo do malandro, no diálogo desconexo dos bêbados, nos discursos messiânicos dos fanáticos, nas intermináveis discussões sobre futebol, política ou big brother!
No ônibus é assim: de solavanco em solavanco o passageiro vai "ruminando seus pensamentos", ignorando a paisagem que já viu ontem. Na cadeira ao lado a "teen" não pára de repetir para a colega com quem vai ficar na festa de haloween.
O ônibus também é cultura, mas também "acultura" e o passageiro precisa aprender a arte da paciência. A expressão "o trem da história", poderia ser substituída para o "o ônibus da história".
No percurso há dois momentos gloriosos: primeiro quando o transporte sai do ponto de parada, segundo quando chega ao destino. O resto é luta. Luta contra si mesmo e contra a vontade alheia.
É um situação de dependência, pois a liberdade no ônibus está apenas no pensamento. Dependo do motorista, dependo do folgado que cruza os braços no meio do corredor, dependo do cobrador que avisa ou não "ao motor" que ainda estou subindo ou que ainda não desci, dependo do solidário passageiro que vai pedir ou não o pesado fardo que carrego em pé.
Dependo até do clima: se o dia tiver calorento posso chegar amarrotado ao trabalho, posso perder o vale transporte em meio à confusão. Posso perder a prova, a carteira, o compromisso, só não posso perder o bom humor, afinal: amanhã começa tudo de novo.
J.Menezes
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domingo, 20 de abril de 2008
LIVRO OU SANDUÍCHE
.CULTURA NÃO É SÓ LIVRO
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sexta-feira, 18 de abril de 2008
Operação Tiradentes
Lembrei agora de uma conversa com a apresentadora da Globo Carla Vilhena quando esteve em Juazeiro para uma reportagem sobre o aniversário os 500 anos do Brasil. Ela dizia que a avó sabia decorado os textos dos repórteres de televisão durante o período de carnaval. A repetição constante e sem nenhuma inovação, gera esse tipo de depoimento. O telespectador não é mais o de trinta anos atrás, ficou mais crítico e está mais atento a forma como a notícia é construída.
Mas "o fenômeno" terá replay. É que a Polícia Rodoviária Federal já "decretou a operação Tiradentes" e o objetivo é prevenir acidentes que aumentam nas estradas durante os feriados. A operação já começa na sexta feira com orientações e blitz. Os motoristas devem ficar alertas para os animais na pista, prestar atenção nas placas de sinalização, fazer uma revisão nos veículos antes da viagem, não fazer consumo de bebida alcoólica enquanto estiver dirigindo, não dirigir com sono, respeitar os limites de velocidade, etc.
Os motoristas brasileiros já não são tão inocentes. A questão não é falta de informação, nem tampouco de orientação, mas de prudência, respeito com os outros e de disciplina. O número de acidentes nas estradas no país suplanta o de vítimas de guerras e os resultados são alarmantes.Anualmente são 35 mil vítimas fatais de acidentes automobilísticos. Tem curiosidades impressionantes sobre o perigo na direção. Uma delas é que o brasileiro assimilou bem o uso do cinto de segurança, mas só do dianteiro, os motoristas são indiferentes e resistentes ao uso do cinto do banco de trás pelos passageiros. Esse é só um exemplo dessa "cultura tupiniquim" de transgressão que é claro, inclui também os motoristas.
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JUAZEIRENSE
Mas enquanto a diretoria pensa na situação do Juazeiro, uma "outra diretoria" já pensa na disputa do Campeonato Baiano de Acesso. Um grupo liderado pelo deputado estadual Roberto Carlos está empenhado na organização do "Juazeirense", um clube novo que deve estrear já em 2008 e segundo informações terá um uniforme semelhante ao da seleção de Portugal. A idéia da diretoria é classificar o time já para o Campeonato Baiano de Profissionais de 2009.
Outra intenção do Juazeirense é formar um grupo forte e experiente. A idéia é contratar o elenco titular do Petrolina que está disputando o Campeonato Pernambucano. Ocorre que, se o Petrolina disputar o Campeonato Brasileiro da Série "D", o Juazeirense terá que procurar outra opção.
Perguntar não ofende!!! Porque o Juazeirense não poderia ter outro nome, como Veneza por exemplo, um dos times amadores mais tradicionais da cidade? Seria uma justa homenagem ao futebol romântico da cidade e o nome é muito bonito. Não entendo a razão dessa insistência em dar aos clubes o nome da cidade de origem. Outra "invenção curiosa" é essa história de registrar no nome do jogador, a cidade de origem. Virou um estereótipo e apaga o sobrenome do atleta.
As duas fórmulas estão cansadas. Em Petrolina um grupo de empresários trabalha com a perspectiva de preparar o América(time amador mais tradicoional da cidade), para disputar o campeonato pernambucano. Segundo informações, os alvi-rubros querem entrar na competição não como meros "coadjuvantes", como é praxe no interior do estado, mas com estrutura e em condições de brigar por títulos. Essa postura deixa os torcedores esperançosos. É esperar para ver.
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TORCEDOR FELIZ COM VITÓRIAS DO PETROLINA E JUAZEIRO JUNIORES
O Vitória chegou a Juazeiro como franco favorito já que não havia perdido ainda na competição, havia marcado 55 gols e sofrido apenas cinco. Na linguagem futebolística "sobrava" na tabela. Começou mandando no jogo, atacando e criando mais situações de gol. com um melhor posicionamento dos jogadores em campo. O Juazeiro se fechava na defesa mas em compensação não conseguia sair com facilidade da defensiva para o meio e a bola raramente chegava no ataque. No segundo tempo, com a entrada do meia Romário, o time acelerou o rítmo e passou a ser mais agressivo e o meia Marquinhos(destaque do jogo) passou a criar as melhores jogadas. Foi premiado com a atuação empatando a partida, após um chute forte de fora da área.O atacante Juninho Paraíba virou já no finalzinho do jogo num lance parecido. Chutou forte e colocado não dando chance ao goleiro rubro negro.
A próxima partida será no Estádio Manoel Barradas em Salvador. Os torcedores do tricolor que amargaram derrotas da equipe principal tiveram motivos para sorrir e saíram do Adauto Morais orgulhosos com a performance dos garotos. No Estádio paulo Coelho, o Petrolina confirmou a boa fase vencendo o Santa Cruz por dois a um e também de virada. O Santa chegou a Petrolina para garantir o terceiro lugar no Campeonato Pernambucano, vinha de uma campanha irregular e chegou a ficar no grupo "da degola" que seria rebaixado para a segunda divisão da competição. Mas desde o início da partida ficou clara a boa fase da "fera sertaneja".
O time dominava a partida e encurralava o tricolor pernambucano que saiu na frente com um golaço de Alexandre de fora da área, mas o Petrolina não se intimidou e empatou a partida ainda no primeiro tempo com o meia Alan cobrando penalidade. A virada veio no segundo tempo com o lateral Piau, após cruzamento da esquerda. Os maiores destaques da partida foram o volante Gama e o meia Alan. Pelo Santa Cruz o veterano goleiro Jean(ex. Vitória, Cruzeiro, Bahia, Guarani e Cotinthians) que anunciou a despedida do futebol após a última rodada do pernambucano. O técnico Mário Cezar "Cupira", que tem o mérito dessa recuperação do Petrolina disse que a maturidade e o empenho do grupo são os maiores responsáveis pela boa fase.
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segunda-feira, 14 de abril de 2008
Violência, Economia e Cidadania
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Prefeitos Cassados
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POESIA: Desafio das Léguas
FUI VAQUEIRO DO MEU DESTINO
MEU CAVALO SEM ARREIOS
A VIDA SEM DESATINOS
A VIDA FEITA DE ATINOS
E O MEU CAVALO SEM FREIOS
VOAVA LIVRE
QUE SOLTO NO VENTO
VARAVA O TEMPO
LIBERTO DAS RÉDEAS
VOAVA PÁSSARO
DO PRÓPRIO TEMPO
E A LIBERDADE NÃO ME DAVA TRÉGUAS
VARAVA RÁPIDO O TEMPO CINZENTO
MOLEQUE AFOITO, DESAFIO DAS LÉGUAS
HOJE
VAQUEIRO DO MEU DESTINO
POR NÃO MAIS SER MENINO
SEI, NÃO POSSO SER....
CONHEÇO BEM
O MAL QUE ME DEVORA
MAS ELE USA ESPORAS
SEM QUE EU POSSA PERCEBER
Virgílio Siqueira
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domingo, 6 de abril de 2008
Affonso Romano em Juazeiro
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Promessa da Compesa
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Poesia: Mulher
A força oculta da inspiração
A leveza da menina dos olhos
Seu corpo rijo é um convite ao amor
A volúpia que emana dele é uma ironia
Ao pudor, é um verso materializado
A juventude em você salta aos olhos
É seiva de planta tenra
Bálsamo para os corações aflitos
Por falar em olhos, eles são entorpecentes
Falam, desnudam sua alma sublime
Tua boca é um capricho de ninfa
Seu beijo, morno como água de termas,
Implacável, arrebatador, quase eterno
Seu abraço, ardente como calor de verão
Seu colo não menos cálido
Os afagos, ternos e constantes
Teu porte de fêmea superior, contrasta com o gesto
Desconcertante de menina, que expõe a cândida
Timidez
Você á assim:forte para chorar quando é preciso
Intuição latente e sutil, livre para dizer sim ou não,
Capaz de ter o mundo aos pés, disposta a morrer por
Um ideal. Você é mulher.
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Chuvas de Março
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domingo, 30 de março de 2008
MINISTÉRIO PÚBLICO NOS BAIRROS
No final da manhã o Grupo de Teatro do Sesc apresenta um espetáculo com o tema cidadania. Iniciativa louvável que deve ser repetida muitas vezes. No Brasil, os cidadãos não desenvolveram uma cultura de se relacionar com o judiciário. Sempre houve um abismo enorme entre as comunidades e os órgãos de justiça. Atitudes como essa, deixam mais claro para os brasileiros o que significa ser cidadão. A iniciativa também aumenta a auto-estima do povo.
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Projeto Pontal será Desestatizado
A privatização prevê a concessão de projetos, enquadrados no modelo de parcerias públicas privadas - PPP. Serão 25 anos de concessão. Após esse período, o empreendimento retorna ao poder público. Para o presidente da Codevasf, Orlando Cezar da Costa Castro, essa é mais um avitória dos técnicos da companhia, que tem trabalhado com uma visão de futuro para o desenvolvimento dos vales do São Francisco e Parnaíba.
Já estão sendo feitas audiências públicas para que haja a participação das comunidades beneficiadas com o projeto. Também será realizada uma consulta pública pela internet para ouvir as opiniões do setor privado. Segundo o diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infr´-estrutura da Codevasf, Clementino Coelho, o modelo garante que não haverá dependência total do estado, como ocorre em outros projetos de irrigação.
O Pontal já seria concebido para ter sua emancipação garantida.O objetivo é implantar uma cadeia produtiva de valor agregado, no qual o integrador, a empresa licitada, dará garantias de compra de matéria prima, assistência técnica, fornecimento de insumos e material genético.O Projeto pontal tem uma área irrigável de 7.717 hectares com um custo de R$ 310 milhões.
Segundo a Codevasf, já foram investidos na obra R$ 216 milhões, restando R$ 94 milhões para investimentos em operações e infra-estrutura. A obra gerou 16 mil empregos.Com a privatização, muda´se totalmente o perfil dos projetos de irrigação na segunda metade da década de 1960 e de 1980. A idéia inicial era promover o desenvolvimento do Vale do São Francisco, orientando e incentivando os pequenos produtores que saíriam de um agricultura de subsistência para uma agricultura mecanizada e com maior produtividade. Além disso, o objetivo principal dos governos era melhorar o aspecto sócio-econômico das comunidades.
A expectativa agora é que o governo não esqueça a maior parcela da população que vive da agricultura hoje na região e faça uma opção apenas pelos empresários que ao lucrar com as facilidades oferecidas, como terra barata, mão de obra barata, estrutura de transporte, apoio logístico e financiamentos, nem sempre voltam a investir na região, mas fora dela. O conceito de desenvolvimento hoje mudou. Não adianta só produzir dentro de uma lógica de exportação, mas pensar no fator humano como diretriz fundamental.
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quarta-feira, 26 de março de 2008
Ponte que une ou separa?
Imagine quem precisa atravessar a via durante 3 ou 6 vezes por dia? E tem gente que enfrenta isso para manter o trabalho. Em dias de protesto então! o "caos se instala de vez" e as duas cidades praticamente param. os reflexos impactam na economia, no bem estar e na qualidade de vida de Juazeiro e Petrolina. Alguém vai questionar e dizer: o que voçês querem afinal? Não é uma ponte bonita, mais confortável e segura? Esperavam não ser "incomodados" com o canteiro de obras? O governo está fazendo a sua parte, atendendo a um pleito antigo. É óbvio que sim, mas o que não dá para entender é essa flagrante desorganização desde o início da obra e a forma como os cidadãos que passam pela ponte estão expostos .
A impressão da maior parte da população é que não houve um planejamento eficiente que levasse em conta a complexidade social, econômica e psicológica que as obras da ponte iriam causar, num trecho de via federal estratégico. Petrolina e Juazeiro não são mais duas cidadezinhas pacatas do fim do mundo. A população aumentou significativamente nos últimos 15 anos e isso é notório. A frota de veículos também acompanhou o mesmo rítmo ou mais.Será que nada disso foi avaliado antes da obra?
Até bem pouco tempo ninguém sabia como iriam ficar os acessos para o centro e orla, principalmente do lado baiano. Não é uma questão de incompreensão ou de exigência sem sentido, mas o assunto é serio e se não foi bem esclarecido ainda, que pelo menos fique registrado para futuras obras que envolve diretamente a saúde e o bem estar das pessoas. Um outro dia ouvi da historiadora Maria Isabel Figueiredo(Bebela), uma informação que acho pertinente: deveria ter sido construída uma outra ponte, porque essa é patrimônio histórico e deveria ser preservada".
É uma obra que se constitui num patrimônio importante da região que faz a ligação do Norte e Nordeste com o Sudeste do país. A ponte Presidente Dutra, foi construída em meados da década de 1950 com tecnologia moderna, importada da França, com esforços de um parlamentar como Manoel Novais.Isso não implicaria na utilização da via. Criava-se uma politica diferenciada de tráfego para a Dutra. Diante do que vem acontecendo, não se surpreendam se as pessoas que precisam fazer essa travessia todos os dias reclamarem ao governo indenização por danos á saúde mental e física. Uma perguntinha que não quer calar: alguém sabe quando esse "calvário" termina?
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Univasf abre novos cursos
O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), José Weber assinou em Brasília, no último dia 13 de março, o Termo de Acordos de Metas do Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas Federais – Reuni, que prevê, entre outras coisas, a criação de oito novos cursos de graduação para a instituição. Estes cursos devem ser implantados entre 2009 e 2010, com oferta de 610 vagas anuais.
Em Petrolina serão incluídos os cursos de ciências farmacêuticas, ciências da atividade física e agronomia. Nos campus de Juazeiro serão implantados os cursos de artes e ciências sociais. Já em São Raimundo Nonato (PI) será o curso de história natural. A outra novidade é a implantação de uma extensão da universidade, no município de Senhor do Bonfim (BA), localizado a 120 quilômetros de Juazeiro, onde vai funcionar o curso de ciências da natureza.
O projeto priorizou a abertura de cursos noturnos. Das oito novas graduações a serem criadas, quatro serão oferecidas no turno da noite. O aluno Heberton Novais, do 5º período de enfermagem disse que a iniciativa possibilita às pessoas que trabalham durante o dia, se qualificarem. "É uma oportunidade para a população. Assim, teremos mais profissionais qualificados na região", declarou o estudante.
A Univasf foi criada em 2002, e o primeiro vestibular aconteceu em setembro de 2004, no qual foi disputadas 530 vagas entre 12 mil candidatos. Hoje a universidade oferece as graduações de medicina, enfermagem, zootecnia. arqueologia, psicologia, administração, que funcionam em Petrolina e os cursos de engenharia civil, agrícola, elétrica, mecânica e de produção, em Juazeiro.
A expansão do ensino superior no Vale do São Francisco, tanto com a implantação de uma universidade pública como de outras faculdades particulares tem possibilitado a qualificação da mão-de- obra regional, a formação científica, além de auxiliar no crescimento econômico na região. "Quanto mais cursos de graduação, melhor. Esperamos que a universidade ofereça condições para que eles funcionem bem", ressaltou o aluno de medicina, Rafael Ferreira.
Para que a Univasf atinja todas as metas do Reuni até 2012, o MEC prevê o repasse de recursos financeiros em torno de R$ 14 milhões que deverão ser investidos em infra-estrutura, construção de novas edificações e aquisição de equipamentos. Outros R$ 11 milhões deverão ser destinados ao custeio da universidade. Estão previstas também contratação de professores e de técnicos-administrativos, ampliação da assistência estudantil e capacitação pedagógica dos docentes, construção de restaurante e alojamento universitários.
Fonte: Jornal do Commercio.
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domingo, 23 de março de 2008
MAIS GENTE
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CRÔNICA: UM RIO DUAS CIDADES E A DIVERSIDADE
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quarta-feira, 19 de março de 2008
Prefeito de Petrolina diz que medida simples vai mudar sabor da água na cidade
Segundo Rubem Franca, o problema ocorre por causa dos barramentos feitos no riacho na segunda metade da década de 1980 pelas indústrias de beneficiamento de tomate, impossibilitando a água de seguir o seu curso natural. Para o prefeito Odacy Amorim, a construção das barragens prejudica o meio ambiente. "Impedir o escoamento natural do fluxo de água do riacho é uma agressão à natureza e se configura num crime ambiental", afirma. O prefeito explicou que o problema não é de difícil resolução."Visitei o local e chegamos a conclusão que é possível acabar de vez com o problema com medidas simples, começando pela desobstrução do manancial e construindo uma infra-estrutura adequada no local que respeite o meio ambiente, essa é uma resposta da natureza a um erro humano", afirmou.
Com a obra, o Riacho Vitória volta a seguir a trajetória natural, desaguando à jusante do local de captação da Compesa, evitando que a água do riacho se misture com a do São Francisco. A presença de propriedades agrícolas às margens do riacho preocupa a comunidade, temerosa de que as águas arrastem resíduos de produtos agrícolas ou de produtos tóxicos que podem prejudicar a saúde. Por enquanto, segundo Rubens Franca foram detectados apenas a presença de sais numa quantidade considerada normal para o consumo humano, que não oferece riscos à saúde.
Os recursos para as obras no Riacho Vitória já foram garantidos pela Compesa, após a solicitação da prefeitura. Serão investidos R$ 700 mil na obra que irá permitir o escoamento natural das águas do riacho e revitalizar a área degradada. Numa primeira etapa serão investidos R$ 200 mil na desobstrução das barragens o que, segundo Franca, já vai diminuir a concentração de sal e outros resíduos na captação. "Numa segunda etapa vamos investir R$ 500 mil nas obras de arte, como por exemplo, construção de pontilhões e canais", informou.
Rubem Franca assegurou que a Agência Reguladora já solicitou ao laboratório do SENAI, análise da água tratada pela Compesa para uma contraprova da água distribuída à população. "Nas primeiras amostras já recebidas, não foi detectado nenhum problema", explicou. O prefeito Odacy Amorim, recomendou que as obras sejam iniciadas o mais rápido possível.
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terça-feira, 18 de março de 2008
ZUENIR VENTURA
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Capacitação e globalização
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13 DE MAIO
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FEIJÃO MARAVILHA
"Bota água no feijão que chegou mais um". O trecho do samba brasileiro nunca esteve tão atual. Com o preço elevado ficou mais complicado fazer feijoada ou outros pratos típicos. O grão símbolo da alimentação brasileira está se tornando um artigo de luxo. O consumidor brasileiro está sendo obrigado a desembolsar, entre R$ 4,50 a 6,00 para comprar um quilo de feijão carioca. No Vale do São Francisco "os desavisados de plantão", achavam que com as chuvas os preços iriam cair, mas não estamos mais naquela realidade de 15 ou 20 anos atrás quando o feijão era cultivado, não só nas áreas de sequeiro como também nas irrigadas. O custo de produção e o aumento de pragas desanimaram os pequenos produtores. A região de Irecê que era considerada um "termômetro" do produto para o Nordeste, também reduziu a área de plantio. Em 2006 era possível comprar um quilo de feijão carioca por R$ 2,99, em maio de 2007 o preço caiu para R$ 1,96. Em novembro de 2007 o preço subiu para R$ 3,25. Segundo a CONAB – Central Nacional de Abastecimento, questões como estiagem em regiões produtoras no segundo semestre de 2007, o aumento do consumo no país podem ter influenciado no preço, mas descarta que terras usadas para o plantio do grão tenham sido destinadas à produção de cana, reduzindo a oferta como foi especulado na mídia. Outra questão descartada seria "o ganho extraordinário dos produtores" em detrimento dos preços elevados. A CONAB já anunciou que a colheita 2007/2008 será inferior a safra de 2006/2007. Isso significa que dificilmente os preços podem cair. Diante da situação como fica a população de baixa renda que tem no feijão um produto básico da alimentação? Assim nunca mais as frenéticas vão poder cantar: "dez entre dez brasileiros preferem feijão".
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SALOBRA
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BRIC BRASIL
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domingo, 16 de março de 2008
A VIA CRUCIS NA CAIXA
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